Vendemos histórias talhadas no tempo, através de peças artesanais
que nos conectam com a alma da Serra Catarinense.
A madeira que caiu, mas virou arte: um gesto de cuidado e preservação.
Há um silêncio que só se ouve nas montanhas.
É o som do vento entre as araucárias, o estalo seco da madeira queimando na lareira, o crepitar das folhas sob os pés.
O cheiro da terra molhada, o frescor do mato, o balançar dos galhos quando os pássaros levantam voo.
Esse silêncio não é ausência, é presença.
É a natureza sussurrando, chamando quem souber escutar.
É nesse chão sagrado, entre as curvas da serra de Urubici, que nasce a Santarauca Peças Rústicas.
Mais do que uma marca, um manifesto.
Um retorno à origem. Um reencontro com algo essencial.
Fernando Vidal vive com seus quatro cães e fiéis companheiros numa cabana cercada pela mata nativa.
Ali, onde o tempo se move com outra lógica, ele transforma o que a natureza entregou e não o que foi arrancado dela.
Troncos caídos, galhos partidos, pedaços de madeira que o vento derrubou ou que o tempo devolveu à terra.
Às vezes, uma viga antiga, uma janela esquecida, um resto de construção também aparecem. Mas é a floresta quem mais oferece.
Aqui, uma cuba de banheiro carrega os veios de um pinheiro centenário que caiu após um vendaval.
Uma prateleira ainda exala o perfume da antiga casa onde servia de apoio a xícaras e memórias.
Uma luminária guarda em seu interior o calor das noites frias da serra, acesa com o mesmo afeto com que foi feita.Cada peça nasce da escuta, do cuidado, do respeito por aquilo que já foi útil e que agora deseja apenas continuar existindo de outra forma.Fernando não corre. Ele sente.
Lixa com calma, molda com o olhar, acompanha os ciclos da natureza e vive no ritmo dela.
Sua trajetória também carrega a força de um propósito: foi com o fusca apelidado de Tortuguita que percorreu países na “Expedição Atacama Pela Saúde do Planeta”, levando a mensagem da preservação ambiental por onde passava.
Hoje, continua essa missão com as mãos cobertas de pó de serra e o coração coberto de sentido.
A Santarauca existe para lembrar que é possível viver com menos pressa, mais presença.
Que beleza não é o que brilha, mas o que permanece.
E que o que foi descartado pode e merece ser ressignificado.
Cada peça Santarauca é um reencontro.
Com a natureza, com o tempo, com a história que ainda pulsa dentro das coisas.
Não se trata só de reaproveitar materiais.
Trata-se de honrar aquilo que esteve aqui muito antes de nós.
A árvore que abrigou ninhos. O galho que conheceu as estações.
Ressignificar a matéria é um gesto de gratidão, é dizer à natureza: “eu vejo você”.
Em um mundo onde a natureza virou cenário de tela, as peças da Santarauca são como abrir uma janela que traz o real pra perto.
Você leva mais do que um objeto.
Você leva uma história viva e única da floresta.
Você leva o silêncio da montanha, o cheiro do mato, o eco do vento.
Você leva um reencontro.
Com a natureza.
Com o essencial.
Com tudo aquilo que nunca deveria ter sido esquecido.
Nossa História
